O programa ARTISTERIUM é um projeto coletivo que se encontra sob a tutela da AUROQUE - Associação Cultural e que está sediado, em colaboração com outras entidades culturais, nas antigas instalações da Cooperativa Cultural e Recreativa da Gafanha da Nazaré (o antigo espaço de emissão da Rádio TerraNova).
Este projeto surge da vontade de um grupo de pessoas em conjugar esforços, práticas e sonhos de concretização de um espaço de criatividade, exploração e experimentação da expressão gráfica, através de atividades multidisciplinares que incluem formação, publicações e exposições.
Manifesto
O coletivo ARTISTERIUM surge do sentimento de aproximar a arte e a cultura contemporâneas do público, num tempo em que tudo parece ter sido feito, tudo parece ter sido criado, tudo parece ter já sido discutido e em que a novidade e a vanguarda parecem surgir como conceitos cada vez mais abstratos.
Com aprendizagens e percursos de vida distintos este coletivo pretende intervir ao nível local sem perder de vista o contexto global dos acontecimentos e correntes da arte contemporânea.
Esta intervenção é impulsionada por uma filosofia de prática, de experimentação e de exploração artística e intelectual sem a pretensão de estabelecer grandes teorias ou movimentos, mas antes com o intuito de aproximar a arte da vida, de uma forma realista, abrangente, não exclusiva ou mesmo íntima e subjetiva.
Nas circunstâncias tecnófilas do mundo de hoje, torna-se imperativo reconhecer que, cada vez mais, arte representa vida, que arte não é funcional, que arte é uma necessidade.
Nasceu em 1979 em Aveiro.
É formado em Design de Comunicação Visual pela Escola Superior de Artes e Design em Matosinhos, Porto.
O seu percurso académico e profissional estão ambos ligados ao Branding desde 1997.
Miguel começou por um Curso Tecnológico de Design na Escola Secundária José Estêvão, o que o levou a um estágio no Departamento de Design e Comunicação da Câmara Municipal de Aveiro. Atualmente ocupa o cargo de Diretor Artístico na agência de comunicação Gula Visual em Aveiro, Portugal, da qual é sócio-gerente e co-fundador.
É Formador na área de Design Gráfico.
Organiza eventos culturais, é editor do fanzine artístico Ultra Violenta e coordenador da Fanzineteca de Aveiro.
Nasceu em 1972. Apesar de formado em Eng. Eletrotécnica sempre teve uma certa inclinação para a arte como forma de perceber no mundo. Depois de muitos anos a ignorar a apetência pelo desenho que sempre teve, assume em 2005 que a arte na forma de expressão gráfica deverá ter um papel mais importante na sua vida. Começa a procurar formação nesta área e depois de frequentar vários cursos informais termina em 2014 o Mestrado em Criação Artística Contemporânea pelo Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. No âmbito do trabalho para a dissertação do mestrado faz uma breve passagem pela Slade School of Fine Art em Londres onde enriquece e consolida algumas vertentes da sua expressão artística. No ano seguinte participa numa residência artística em Kaunas, Lituânia, no âmbito do projeto europeu Creart. É também em 2015 que ajuda a criar a AUROQUE - Associação Cultural, uma associação que tem como objeto a exploração do desenho na arte contemporânea. Em 2019, a paixão por formas de narrativa mais imediatas, faz com que ingresse no Clube do Desenho, no Porto, e inicie também experiências com mimeografia e risografia. Desde que assumiu que a arte entrou na sua vida que procura conciliar a sua profissão de engenheiro com as suas experimentações em desenho e expressão gráfica.
Nasce em Aveiro, em 1980. Cedo começou a virar bacias ao contrário para batucar com as colheres de pau da avó, ao mesmo tempo que riscava em tudo quanto era superfície lisa que aparecesse lá por casa. Nascem assim dois dos seus grandes amores: percussão e artes plásticas. Entretanto, fruto de um sentido de humor que mais ninguém entende (caso de potencial estudo para um qualquer PhD), veio a descobrir o outro vértice do seu triângulo criativo: o storytelling. Este triângulo veio a culminar num percurso em animação, que tem vindo a leccionar nos últimos seis anos. Paralelamente, sempre que consegue espremer o relógio, continua a enveredar pela música, pelo desenho e, bem mais pontualmente, pelo teatro. Fora isso, em tom de conclusão, sofre de pareidolia e não consegue parar de ver caras em todo o lado… Olha ali uma!